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Amazonas

Sema fortalece monitoramento de quelônios na RDS do Uatumã com encontro e apoio a comunitários

11 de setembro de 2025
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Além de apresentações técnicas e alinhamentos comunitários, materiais foram entregues para auxiliar no monitoramento

FOTOS: Noir Miranda/SemaA Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) realizou, entre sábado (06/10) e quarta-feira (10/10), um encontro com comunitários para alinhar metodologias do monitoramento de quelônios na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, situada entre os municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga (a 247 e 227 quilômetros de Manaus, respectivamente).

A programação incluiu apresentações técnicas e comunitárias, troca de experiências sobre manejo de quelônios e espaço para ouvir as necessidades dos comunitários que já atuam na atividade. Também foram entregues insumos para fortalecer o trabalho em campo, como 350 litros de gasolina, 30 lanternas recarregáveis, 20 caixas de isopor e telas para chocadeiras.

“Esse trabalho visa a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais e o desenvolvimento da atividade em si dentro da Unidade. O monitoramento de quelônios acontece há muitos anos dentro da unidade de conservação. E, a cada ano, a gente tem aumentado a quantidade de filhotes que são soltos na natureza, bem como a quantidade de monitores que têm se interessado por essa atividade”, declarou a gestora da Unidade de Conservação, Amanda Gomes.

FOTO: Noir Miranda/Sema

O trabalho foi realizado com as comunidades Caribi, Santa Helena do Abacate e Maracarana, além da participação de membros das comunidades Caioé, Bom Jesus, Arara, São Benedito, Manaim e de representantes da RDS do Rio Negro. O encontro foi promovido em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio do projeto Casco Vivo, e contou com apoio da Eletrobras.

A atividade fortalece um trabalho que já vem se consolidando dentro da Unidade de Conservação há 23 anos. Para a professora Marcela Magalhães, diretora do projeto Casco Vivo, o monitoramento responde a uma necessidade urgente de conservação, somando conhecimento científico com a experiência local.

“Os quelônios são altamente traficados aqui no Norte. Muitas pessoas que nem são da comunidade vêm para roubar, pegar ovos, pegar quelônios para vender nas grandes cidades. Isso está fazendo com que as populações de quelônios comecem a diminuir na natureza. Esses projetos de monitoramento visam tentar diminuir essa pesca ilegal, como também proteger essas áreas de desova para que a gente faça com que mais filhotes voltem à natureza”, explicou.

FOTO: Noir Miranda/Sema

Impacto para a Amazônia

Além da troca de conhecimentos, o encontro incluiu a entrega de materiais essenciais para o monitoramento de quelônios. Esses itens auxiliam diretamente no trabalho de campo, permitindo que os comunitários se desloquem com segurança, realizem a coleta e transporte dos ovos de forma adequada, e garantam que as áreas de desova sejam acompanhadas durante a noite e em diferentes condições.

“Tudo que vem é muito bem-vindo e nos ajuda muito, como a entrega que teve hoje aqui de lanternas para o monitoramento à noite, a caixa para a coleta dos ovos, a gasolina que é essencial para o nosso trabalho, porque a gente não consegue realizar o nosso trabalho se não tiver o combustível. Vai ser de grande serventia para o nosso trabalho aqui acontecer”, declarou a presidente da comunidade Santa Helena do Abacate, Diana Prado.

FOTO: Noir Miranda/Sema

Em todo o Amazonas, 15 Unidades de Conservação do Estado trabalham com o monitoramento de quelônios. Esse trabalho só é possível graças ao envolvimento direto das comunidades locais, não apenas pela proteção dos ninhos, mas também pela passagem de conhecimentos entre gerações, engajando crianças, jovens e adultos. É o que explica a monitora Claudisleia Gomes, da comunidade Maracarana.

FOTO: Noir Miranda/Sema

“O dia de hoje foi muito importante porque não tinham só os mais veteranos, mas também crianças, que são o futuro. Que a gente possa envolver mais pessoas para estar trabalhando no monitoramento dessas espécies para que tenha um bom resultado. Que em fevereiro, que é o dia da soltura, a gente esteja mais feliz ainda com o resultado disso que aconteceu hoje aqui”, declarou.

Assuntos Agência Amazonas, Governo do Amazonas, Governo Wilson Lima, SECOM
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